O teatro nos ensina coisas
que por serem tão simples, nunca esquecemos. A primeira delas é sempre
terminar o gesto e a segunda, nunca se esquecer da velhinha surda sentada na
última fila do teatro. Completar o gesto, no sentido teatral, significa que se,
em cena, é começado a levantar o braço, deve-se continuar levantando-o até
o fim, não deixando o movimento incompleto.
A tradução dessa sabedoria
cênica para o dia-a-dia, é que se começamos fazer algo, devemos procurar
fazê-lo de forma completa. Se, por exemplo, estamos trabalhando em um projeto
de design, como a criação e a aplicação de uma marca, devemos cuidar para
que o trabalho seja realmente aplicado corretamente em sua totalidade.
Saber se aquilo que é dito
no palco, está sendo ouvido por aquela velhinha surda, sentadinha lá no fundão
do teatro, significa ter consciência de que todos naquele recinto conseguem
ouvir aquilo que está sendo falado, pois este deve ser o objetivo do ator em
cena.
Traduzindo, não só devemos ir com as
coisas que começamos até o fim, como também devemos prever este fim, saber onde
queremos chegar. Ao trabalharmos a comunicação visual de um produto, por
exemplo, devemos definir se esta comunicação é visualizada e realmente compreendida
por uma determinada fatia do mercado, o público alvo.
Só conquistaremos qualidade
total em tudo que fizermos, se tivermos como objetivo, alcançar resultados
concretos e completos em tudo o que começarmos. Se não houver tal
consciência, você poderá estar jogando dinheiro fora. Pois pode-se tentar falar
com muitos e acabar não conseguindo ser ouvido, justamente, por quem interessa
ou se dirigir a poucos e ser plenamente compreendido, se é somente a eles que
seu produto, realmente, interessa.
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