Existem muitos empresários, há
anos no mercado, que enxergam suas empresas como uma extensão de seus próprios
egos e administram a imagem institucional delas, como se estivessem fazendo uma
reforma na sala de estar da casa deles.
Parece que seguem um mesmo
raciocínio e que beberam suas desinformações na mesma fonte. Se existisse uma
cartilha que apontasse alguns dos preceitos básicos que regem o pensamento
estratégico dessas organizações, no quesito identidade corporativa, poderíamos
encontrar itens mais ou menos assim:
1.
Não é necessário
se preocupar com logotipo. Ele não é importante. Basta que seja bonitinho, pois
cedo ou tarde, pela insistência, acabará significando o que é ou o que faz a
empresa.
2.
Não é
necessário contratar um escritório especializado para a criação ou redesenho do
logotipo. Basta chamar o sobrinho da vizinha, que ele faz no computador.
3.
Não é
necessário que um logotipo tenha algum significado. Basta apenas que ele se
pareça com alguma marca famosa e principalmente que esteja dentro de uma elipse.
4.
Não é
necessário ter muito cuidado na escolha da cor do logotipo da empresa. O
importante é que ele tenha matizes de
uma combinação equilibrada e homogênea, envolvendo as cores dos times dos
sócios majoritários.
Brincadeira à parte. Não é
necessário dizer que o necessário mesmo é saber o que as pessoas querem e
esperam de seus produtos e de seus serviços. Profissionais das áreas, de
pesquisa, marketing, design, promoção e propaganda, saberão decodificar o que o
mercado diz e concluir se algo é ou será bom ou não para sua marca.
Sem dúvida, é o cliente, a peça
mais importante do carrossel. É a ele que se deve ouvir, mirar e agradar e não
aos donos da empresa. Somente pensando assim é que teremos marcas e produtos
cada vez mais fortes e duradouros.
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