06/06/2011

QUEM NUNCA COMEU MELADO NÃO SABE QUE LAMBUZA.




























Existem algumas pessoas que gostam de café amargo. A grande maioria
prefere colocar açúcar ou adoçante para deixá-lo a seu gosto. Para essas
pessoas, adoçar o café é o modo de deixá-lo melhor. Adoçar o café muito
mais do que o suficiente, não significa que o cafezinho ficará infinitamente
mais gostoso, ao contrário, o deixará saturado, um melado que
provavelmente ninguém sentirá prazer em saborear.

Ao falamos de cafezinho parece óbvio que o excesso não é, nunca foi e nunca
será uma garantia de qualidade. Quando se trata de comunicação visual,
entretanto, parece não haver tamanha obviedade assim. Caso contrário, não
veríamos tantas empresas que, estando ou não em promoção, penduram
dezenas, centenas, milhares de bandeiras, bandeirolas e banners em tudo
quanto é lugar, resultando em algo parecido com um eterno baile de carnaval.
É muito comum também ver, logomarcas aplicadas em exaustão e sem nenhum
critério, espalhadas, como que pulverizadas em spray, pelas ruas, fachadas,
lojas, frotas e impressos.

Para que isto não ocorra debaixo do nosso nariz, devemos analisar
constantemente se existe visibilidade na comunicação. Temos que pensar se
é possível enxergar e principalmente, ler aquilo que está sendo comunicado
externa ou internamente. Ver se não há exageros, como duplicidades gratuitas
e informações saturadas.

Existem casos em que centenas de cartazes pequenos são fixados lado a lado
pelas ruas. Quando vistos de longe resultam em uma grande poluição visual.
De perto, mesmo a uma distância de alguns passos, não se consegue ler nada,
pois cada cartaz está repleto de informações em letras miúdas. O custo da
produção de cartazes maiores, com menos texto, seria praticamente o mesmo.
O resultado, em termos de impacto e poder de informação, seria infinitamente
superior. A informação deve ser sintética. Temos que pensar se alguém terá
tempo, paciência e interesse de parar na frente do nosso cartaz no meio da rua
e ficar lendo por alguns minutos aquilo tudo que estamos escrevendo nele.

Não podemos imaginar que o público aceitará positivamente qualquer ação mal
realizada, seja porque ele é de um perfil simples ou porque a empresa não dispõe
de verba suficiente. Pessoas simples também prezam por respeito, organização
e por trabalhos bem feitos. Não é a toa que casas simples, são as mais limpas e
com as panelas mais reluzentes. Se a verba necessária a uma determinada ação
não existe, é preciso escolher outro tipo de ação que não comprometa a imagem
da empresa e que transmita, de uma forma criativa, aquilo que queremos comunicar.

Não podemos transformar ações quentes em comunicação visual em um cafezinho
melado e frio, é necessário, antes de tudo, conhecermos o público alvo. Para colher
bons grãos de café é preciso usar boas sementes. As ações em comunicação visual
são as sementes, se elas não forem boas ou aplicadas de qualquer jeito, o resultado
se houver, será qualquer um e nunca o que desejamos. Como um cafezinho ruim.

Luiz Renato Roble, diretor de criação         criacao@datamaker.com.br
Raquel de Araújo, diretora de projetos        raquel@datamaker.com.br
DATAMAKER DESIGN                             http://www.datamaker.com.br/
Facebook                                                www.facebook.com/datamakerdesign


CONHEÇA O TRABALHO DA DATAMAKER DESIGN

Case: Loja de Roupa Masculina
Projeto: Design de Fachada



Antes da Implantação do Projeto Fachada


 



















Depois da Implantação do Projeto de Fachada



Depois da Implantação do Projeto de  Fachada



Diretor de Criação: Luiz Renato Roble
Diretora de Projeto: Raquel de Araujo






 

Um comentário:

lorenzo busato disse...

Tomo cafe sem açúcar nem adoçantes, de doce já basta a vida !
Abs lorenzo busato gruposupera.com.br
ótimo blog!