03/06/2013

QUER EXPERIMENTAR?


























Quando alguém entra em uma loja de roupas é possível que nem
tenha entrado ali para comprar alguma coisa, mas para passear,
conhecer as novidades, as ofertas ou admirar a loja. Durante o
passeio, se interessar por algum produto, uma camisa ou quem
sabe um terno, seja pelo toque do tecido, pela cor ou para aproveitar
o preço, basta experimentar ali, na hora, e levar a roupa pronta para
ser usada ou ainda se for o caso, sair da loja vestindo a roupa nova.


Uma pessoa ao entrar em uma alfaiataria, provavelmente quer
encomendar alguma coisa. Durante sua visita, ela faz a encomenda,
diz quais são suas necessidades, seus anseios, seus temores.
O profissional a escuta, tira suas dúvidas, tira suas medidas, dá
conselhos e eles acertam um preço. É escolhido o tipo e a cor do
tecido nos catálogos e por fotos, é possível se ter idéia de como
ficará a roupa exclusiva, feita sob medida para ela.

O alfaiate, depois do recebimento do sinal, encaixa o novo trabalho
em sua programação e se dedica àquela encomenda, traçando e
cortando a peça de tecido, trabalhando por alguns dias modelando
e pespontando aquela roupa que em breve será apresentada e
experimentada a quem a encomendou. Depois de uma ou mais provas
se forem necessárias, faz a entrega da roupa, recebendo o restante do
valor combinado inicialmente.

Ainda existem empresas que trabalham como se comparassem
um projeto de design a uma camiseta pendurada no cabide de uma loja.
Um produto pronto, que pode ser visto, manipulado, escolhido e
experimentado sem compromisso, para ver se serve e se tem um bom
caimento. Se não servir, não tem problema. Procura outro, em outra
prateleira, em outra seção ou então, vai a outra loja para começar
tudo de novo.


Se fosse realmente necessário comparar um projeto de design com
uma das situações acima, teríamos que compará-lo ao trabalho de um
alfaiate. O design, assim como o trabalho de alfaiataria, é sob medida,
personalizado, customizado e único. O cliente que, depois de escolher o
estúdio de design que tiver a melhor proposta comercial, que convencer
ter mais experiência através do portfolio e ser digno de sua confiança,
paga o valor estipulado para a entrada do serviço e faz sua encomenda
em uma reunião de briefing, onde suas necessidades são ouvidas ou
despertadas e detalhadas pelo profissional do atendimento.


Assim como o alfaiate, que depois do recebimento de uma entrada,
encaixa o novo trabalho em sua programação, o estúdio, depois de
contratado, inicia o processo de pesquisa e desenvolvimento do conceito
do trabalho, que depois de aprovado, como a prova de um terno, será
continuado e transformado, através de arte-final e detalhamentos técnicos,
em um projeto executivo, pronto para ser produzido e entregue para o cliente
que satisfeito paga o valor que foi combinado.

O desafio do cliente é acreditar na experiência do studio de design
contratado, que por já ter desenvolvido soluções criativas para outros clientes
ou para outros trabalhos anteriormente, estarão, através de um briefing bem
passado, fará valer seu investimento. O grande desafio do estúdio contratado,
é provar que por já ter desenvolvido soluções de design para outros clientes
ou em outros trabalhos anteriores, atingirá seus objetivos, deixando o cliente
satisfeito em depositar nele sua confiança e principalmente fazendo com que
o resultado esperado pelo cliente seja conquistado. Quer experimentar?

Por Luiz Renato Roble, diretor de criação criacao@datamaker.com.br
E por Raquel de Araújo, diretora de projetos raquel@datamaker.com.br
da DATAMAKER DESIGN
www.datamaker.com.br
Facebook : facebook.com/datamakerdesign

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